Embora o transtorno não tenha cura, tratamento é indicado para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Por LARISSA MATOS
Graduanda de Farmácia - 7º semestre
Universidade Anhembi-Morumbi
O autismo, caracterizado como um transtorno de desenvolvimento, é diagnosticado pelo psiquiatra ou pediatra, na idade em torno de 2 ou 3 anos, através de testes ou observação da mesma. Trata-se de um compilado de particularidades, que afetam o comportamento, a comunicação e a socialização do indivíduo e se manifesta em diferentes graus, desde dificuldades pontuais que não comprometem a socialização até casos mais severos, em que o indivíduo encontra problemas de comunicação verbal e não-verbal, necessitando portanto de um maior suporte.
As causas para o autismo se relacionam com predisposições genéticas, sendo as mais graves - e raras - a deleção parcial ou total do cromossomo 16. Alterações bioquímicas e exposição a certos fatores ambientais durante a gravidez também podem levar ao desenvolvimento do transtorno.
O tratamento para o transtorno não traz uma cura ao paciente, porém ameniza seus sintomas (diminuindo excesso de hormônio ou aumentando), melhorando sua própria qualidade de vida, como também da sua família. Os tratamentos recomendados para o transtorno são:
• Medicamentos – O uso irá depender do grau de severidade e do sintoma, podem ser prescritos, como por exemplo:
➢ Risperidona – Para reduzir o comportamento agressivo, pois bloqueia receptores de dopamina e serotonina (hormônios voltados a motivação, felicidade, energia, etc).
➢ Aripiprazol – Diminuir irritabilidade, pois estimula os receptores de dopamina e serotonina (hormônios voltados a motivação, felicidade, energia, etc).
➢ Olanzapina – Tratar dos sintomas emocionais e comportamentos. (A forma que age no corpo não é totalmente conhecida, porém a explicação mais aceita é que o medicamento “bloqueia” receptores de dopamina e serotonina”, que são hormônios voltados a motivação, felicidade, energia, etc).
➢ Clomipramina – Melhora nas agressividades e nas interações sociais (inibe reabsorção de Noradrenalina e Serotonina (Hormônios voltados ao humor, felicidade, energia, ansiedade, etc).
Além do tratamento medicamentoso, cuidados com alimentação também são recomendados, além da prática de musicoterapia, equitação, fonoaudiologia, fisioterapia e psicoterapia.