top of page
Buscar
  • cim.uam

OUTUBRO ROSA: SÍFILIS NA GRAVIDEZ

Série de textos trazem informações sobre diversas doenças que acometem principalmente mulheres.


Por Ana Beatriz da Silva de Sousa, Andressa Beatriz Mariano Quintino, Isabella Cunha Martins de Araújo

Laís Siemon Moço, Luana Lucas dos Santos.

Estudantes de Farmácia - 4º semestre

Universidade Anhembi-Morumbi


A Sífilis Congênita, que é a infecção diretamente pelo Treponema pallidum transmitida por via placentária, traz grandes consequências para vida da mãe e a vida do bebê no momento da formação. Em muitos casos, gestantes têm a doença assintomática, dando chances de complicações crônicas e consequências ainda mais sérias na formação do bebê.


A doença pode ser transmitida por via transplacentária em qualquer fase durante a gestação ou no parto após contato do bebê em lesões maternas. Quanto mais Treponemas presentes na corrente sanguínea da gestante, mais gravemente o feto será atingido.


A Sífilis Congênita pode ser dividida em dois estágios, denominados precoce (,manifestada em crianças até 2 anos de idade), caracterizada pela prematuridade, irritabilidade, incapacidade de desenvolvimento do feto, secreção de sangue pelo nariz, erupção precoce. Já a tardia, em crianças acima de dois anos, causa deformações no dente, na mandíbula, no céu da boca, no nariz; fissura perto da boca, síndrome nefrótica, edema; manchas na pele, alterações nos ossos; surdez e dificuldade de aprendizado.

 
O tratamento da sífilis congênita envolve o uso de antibióticos, sempre com a atenção do médico e farmacêutico.
 

O diagnóstico para sífilis em pacientes sintomáticos vem através da solicitação de exames laboratoriais. Já em pacientes assintomáticos, é baseado através do rastreamento de rotina, como cuidados nos pré-natais durante a gestação e voluntariado a doação de sangue. Dentre o rastreamento de rotina, temos os exames de sorologia não treponêmico, de baixo custo e rápida execução, mais comuns no sistema único de saúde. Há também exame de microscopia de lesão cutânea e testes como VDRL e RPR, como testes rápidos. Os testes treponêmicos detectam anticorpos contra antígenos do Treponema pallidum. Estes são qualitativos. Definem a

presença ou ausência de anticorpos na amostra.


Com relação a tratamento, a penicilina é o fármaco utilizado para tratar infecções por Treponema pallidum. O objetivo é curar e impedir a progressão da doença, evitando possíveis transmissões. É aplicado Benzilpenicilina Benzatina intramuscular e na utilização de três doses semanais, após o tratamento, realizar novo exame sorológico para saber de houve remissão. Caso o paciente perca alguma dessas doses, o tratamento é reiniciado a partir da primeira aplicação do medicamento. Pacientes alérgicos ou resistentes a penicilina devem consultar o médico e o farmacêuticov para tratamento alternativo com Doxiciclina.

bottom of page