No mês dedicado à prevenção do suicídio, é preciso conhecer sobre a doença que tem afetado cada vez mais pessoas.
Por BEATRIZ PERONI
Estudante de Farmácia - 4º semestre
Universidade Anhembi-Morumbi
Depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza e diminuição de sua energia. Os principais sintomas psicológicos são: tristeza persistente, baixa autoestima, sentimento de culpa, desesperança, desinteresse, tendência ao isolamento e impulsos suicidas; e os principais sinais físicos são: distúrbios do sono e do apetite, cansaço, ganho ou perda de peso e irregularidades menstruais. É importante distinguir a tristeza patológica, depressão, da tristeza, uma transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, por exemplo. O que a difere de uma tristeza é justamente seu tempo de duração e demais sintomas que acompanham essa doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, estudos mostram que o cérebro do indivíduo deprimido pode apresentar alterações químicas em neurotransmissores como a serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. O mais adequado é falar de fatores de risco para a depressão. Isso significa que nem sempre uma pessoa que passe por certas situações irá necessariamente ter depressão. Os seguintes indicativos podem colaborar para o diagnóstico de depressão:
• Abuso;
• Medicações específicas;
• Experiências estressantes (físicas ou emocionais);
• Abuso de álcool ou drogas;
• Problemas de saúde ou dores crônicas;
• Distúrbios do sono;
• Morte ou perda;
• Dar a luz;
• Genética P
Portanto, a doença tem causas biológicas que independem das suas conquistas, fracassos ou dos acontecimentos que enfrentou na vida.
Não existem exames laboratoriais para diagnóstico da depressão. Detecção é feita através de acompanhamento de sintomas do paciente.
Dentre os tratamentos contra a depressão utiliza-se medicamentos controlados como os antidepressivos, as internações, que podem ser de forma voluntária, involuntária e compulsória e as práticas complementares, que são voltadas para métodos mais naturais e menos agressivos, como terapias em grupo, práticas esportivas, mudanças de hábitos e entre outros. Tais tratamentos também podem ser usados em conjunto, tendo como objetivo reduzir possíveis danos a longo prazo ao paciente. Na segunda parte desse post, falaremos mais especificamente sobre os medicamentos utilizados para o tratamento da depressão, que deve ser sempre supervisionado pelo médico e farmacêutico.
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