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Métodos PCR e Sorológico para diagnóstico de COVID-19

Testes de laboratório são os mais utilizados, porém deve-se atentar para as diferenças com relação à especificidade.


Por MARCELA HENRIQUE

Estudante de Farmácia - 5º semestre

Universidade Anhembi-Morumbi

Com o número crescente de casos de COVID-19, aumentaram também as formas de testagem do vírus com destaque para o RT- PCR e o Sorológico. O teste RT- PCR ou PCR em tempo real, tem como significado transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase. Basicamente esse é um teste de biologia molecular, que tem como objetivo analisar a presença do vírus em questão, ou seja, se a pessoa naquele momento da coleta está contaminada. A amostra deve ser colhida das vias respiratórias do paciente (nariz e boca) por meio de um SWAB, uma espécie de cotonete mais alongado. O resultado costuma sair em aproximadamente 4 horas, porém varia de acordo com a demanda e os serviços da unidade de coleta.


O PCR apresenta alta especificidade e é mais confiável, porém apresenta alto custo, já que acaba por exigir estrutura física, tecnológica e insumos específicos. Por esse e outros motivos surgiu o teste sorológico, que é um teste mais acessível, porém menos específico e sensível comparado ao de PCR. Esse exame, tem como princípio a análise de anticorpos do tipo IgM e IgG (células de defesa do nosso organismo que agem contra antígenos, como o SARS-COV-2). Com base nessa análise é possível saber se o paciente apresenta ou não anticorpos para combater o vírus. Existem dois resultados possíveis:


1. Resultado positivo para covid -19. (Anticorpos reagentes)

2. Resultado negativo para covid -19. (Anticorpos IgM e IgG, não reagentes)


Se o resultado for positivo, significa que o paciente apresenta anticorpos para o vírus, ou seja, que ele já entrou em contato podendo estar em das em uma das classificações abaixo:


  • O paciente FOI contaminado: IgM: NEGATIVO e IgG: POSITIVO. Houve infecção e apresenta imunidade contra o vírus.

  • O paciente ESTÁ contaminado: IgM: POSITIVO e IgG: NEGATIVO. O organismo está lutando contra a infecção.

Esse teste é considerado impreciso, pelo fato de não conseguir dizer diretamente se a pessoa está infectada naquele momento e por ter grandes taxas de falso negativo ou falso positivo. Se der negativo, não dá para saber se o teste falhou ou se a pessoa realmente nunca teve contato com o vírus. Pode ser que esteja contaminada, mas que ainda não tenha começado a produzir anticorpos em número suficiente para detecção. E se for positivo, o indivíduo pode se sentir seguro achando que tem anticorpos — quando na verdade, pode não ter. O método de coleta é bem simples, é realizado por meio de um furinho no dedo obtendo assim uma amostra do sangue, sendo analisado em laboratório. O resultado sai por volta de 20 min, por isso do nome “Teste rápido”.


A tabela abaixo faz uma comparação resumida de ambos os testes:


Isso posto, é importante destacar que, Independentemente dos resultados dos testes, a população deve estar atenta aos cuidados e às orientações divulgadas pelo Ministério da Saúde quanto ao uso de máscaras, o distanciamento mínimo entre as pessoas (evitar aglomerações) e o isolamento social na ocorrência de sintomas.







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