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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS E SAÚDE FEMININA - PARTE 1

Atualizado: 30 de jun. de 2021

Entenda como a pílula do dia seguinte e os implantes contraceptivos funcionam, e conheça seus benefícios e riscos.


Por GUSTAVO BARBOZA ROBERTO DA SILVA, JULIA GONÇALVES VIEIRA, JAQUELINE PRADO, VICTÓRIA AZEREDO e YGOR LOPES CAMPOS

Estudantes de Farmácia - 3º semestre

Universidade Anhembi-Morumbi


O BLOG do CIM publica hoje (07) e na próxima segunda-feira (14) as duas partes de um artigo produzido por nossos alunos do 3º semestre do curso de Farmácia, que produziram um trabalho de informação e conscientização sobre o uso racional de métodos contraceptivos. Nesta primeira parte, falaremos sobre a pílula do dia seguinte e dos implantes contraceptivos. Em seguida, traremos informações sobre os medicamentos anticoncepcionais e o dispositivo intrauterino. Para além dos conteúdos que vamos publicar por aqui, te convidamos a enviar sua dúvida sobre métodos contraceptivos farmacológicos e não farmacológicos, bem como qualquer dúvida que você tenha sobre medicamentos para o nosso link na aba "Dúvidas" do nosso site. Esperamos sua mensagem!


Pílula do dia seguinte


É um contraceptivo de emergência devido à alta dose de hormônios, como levonorgestrel ou acetato de ulipristal. Apenas um comprimido corresponde à metade da cartela de anticoncepcionais comuns. Deve ser administrado caso a relação sexual tenha sido feita sem a utilização de preservativo, ou nos casos em que este for rompido, em até 3 dias após o coito. O mecanismo de ação está ligado ao atraso ou até mesmo inibição da ovulação, impedindo que os espermatozoides penetrem no útero.


É o único método que pode proteger da gravidez após a relação sexual, no entanto tem a maior taxa de falha (5%) e não protege contra DST's. Caso o espermatozoide fecunde o óvulo e este se implante no útero, o efeito da pílula do dia seguinte é inútil. Nesse sentido, é importante informar que o uso dessa medicação não causa aborto uma vez que a gravidez for iniciada.


De todos os métodos contraceptivos, a pílula do dia seguinte é a que apresenta a maior incidência de efeitos colaterais, como náuseas e vômitos; dor de cabeça; cansaço excessivo; sangramento fora do período menstrual; sensibilidade nos seios; dor abdominal; diarreia; menstruação irregular, entre outros. Para não correr risco de sofrer com os possíveis efeitos colaterais, deve-se administrar a pílula raramente, só realmente em casos de emergências. Caso a paciente estiver em acompanhamento ginecológico, é fundamental informar ao médico a utilização desse medicamento.

 
Antes de utilizar qualquer método contraceptivo, informe-se com seu médico e farmacêutico sobre os possíveis efeitos colaterais.
 

Implantes contraceptivos São dispositivos plásticos aplicados na subderme com cerca de 4cm de comprimento e 2 mm de espessura contendo etonogestrel, com liberação contínua de progestina, hormônio o qual impede que os ovários liberem óvulos e também engrossa o muco no interior do corpo para impedir que os espermatozoides atinjam os óvulos. É uma alternativa excelente para mulheres que costumam esquecer as doses diárias da pílula anticoncepcional. Tem uma duração de até 3 anos e pode ser removido antes deste período.


Detém eficácia superior a 99% e pode ser utilizado pós-parto durante a amamentação, ajuda nos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e não interfere no contato íntimo da mulher. Embora seja um método excelente não é indicado para todas as mulheres, como pacientes que possuam trombose venosa ativa, tumor ou doença grave inexplicável no fígado, sangramento vaginal idiopático e câncer de mama. Também não é indicado para mulheres que estão grávidas ou com suspeita.


Por isso, é importante consultar seu médico ginecologista e o farmacêutico para a viabilidade do uso desses produtos.


Não esqueça da PARTE 2 do artigo, em que falaremos sobre os medicamentos anticoncepcionais e o dispositivo intrauterino. Na próxima segunda-feira, dia 14 de junho. Aguardamos você!


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