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CUIDADOS COM ANTIDEPRESSIVOS

Assim como outras classes de fármacos, a superdosagem de antidepressivos pode causar problemas de saúde extremamente graves.


Por LARISSA MATOS

Graduanda de Farmácia - 6º semestre

Universidade Anhembi-Morumbi


As drogas antidepressivas começaram a ser utilizadas e chamadas por este nome em torno da década de 1940/1950, quando a depressão foi considerada uma doença passível de tratamento farmacológico, dando início à chaamda “Era da Psicofarmacologia”. Os antidepressivos são uma subcategoria de medicamentos, e estes tem como função principal normalizar o fluxo de neurotransmissores, e são indicados para tratamento de: transtornos mentais, ansiedade, entre outras doenças. A principal categoria destas drogas são as que agem no Sistema Nervoso Central (SNC).


Com o passar do tempo, houve um aumento nos estudos sobre esses medicamentos e as possíveis interações medicamentosas. Mesmo perante tantos estudos, ainda não é sabido o real efeito de muitos dos antidepressivos e seu mecanismo de ação no corpo. Tais efeitos variam bastante em cada indivíduo, pois cada um responde de uma maneira diferente ao tratamento feito com o medicamento. Essa subcategoria de medicamentos se divide em algumas classes, devido o mecanismo de ação dessas drogas e a indicação específica para o tipo de depressão (exemplo: conjunta com síndrome de pânico, ansiedade, bipolaridade, etc).

 
A superdosagem de antidepressivos pode ocasionar graves efeitos colaterais ao sistema nervoso e cardiovascular.
 

Dentre os efeitos colaterais mais comuns estão: disfunção sexual, aumento de peso, obstipação, entre outros efeitos secundários ao tratamento. A questão do tratamento com esses medicamentos feita de forma errada, pode levar a superdosagem, e até mesmo o óbito do paciente dependendo da gravidade, o medicamento antidepressivo ingerido e a não busca por pronto socorro imediato. Um exemplo a ser citado são os antidepressivos tricíclicos, uma vez que já possuem uma faixa terapêutica estreita. Quando tomado em doses moderadas, estes já são constituídos de toxinas potentes para atingir o SNC (Sistema Nervoso Central) e sistema cardiovascular. Segundo um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos em 2010, a consequência de superdosagem desses medicamentos acarreta quadros como convulsão, colapso cardiovascular, arritmias cardíacas, entre outros.


As contraindicações para o uso dessa subcategoria de fármacos devem ser analisadas por um psiquiatra, pois ele verificará a restrição de uso para cada indivíduo. Geralmente, antidepressivos não são prescritos para indivíduos que sofrem de epilepsia, glaucoma de ângulo fechado, íleo paralítico, disfunção hepática severa, entre outras doenças. Em suma, é necessário sempre um acompanhamento médico e farmacêutico no tratamento desses pacientes, pois neste caso é indispensável. E se você leitor, sente esses sintomas de depressão ou correlatos, busque ajuda profissional imediatamente, pois sua vida é importante (não se esqueça disso).


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